Œuvres Complètescomplètes. Tome VI, Cahiers 4 : juillet 1942-juillet 1943. La connaissance surnaturelle, cahiers de New York et de Londres
La Source grecque
Publié par Gallimard, le 01 janvier 1953
167 pages
Résumé
Uma boa desculpa para passar ao lado de livros sobre a Cultura Clássica é dizer que não se sabe grego antigo, que são coisas para especialistas, que já passaram milhares de anos. A desculpa resume-se numa frase: “Essas coisas já não nos dizem nada”. Não anda longe dessa ideia Simone Weil quando constata que: “Os belos poemas [que se escreviam na Grécia] já só são lidos por pessoas que se especializam nesse estudo, e é pena que assim seja. Porque esses velhos poemas (...) podem interessar toda a gente. Seriam até bem mais comoventes para o comum dos homens, os que sabem o que é lutar e sofrer, do que para as pessoas que passaram a vida entre as quatro paredes de uma biblioteca". A fonte grega reúne ensaios, artigos e comentários a mais de dez autores gregos. O mais antigo destes textos foi escrito em 1939; todos os outros foram escritos nos quatro anos seguintes. Na sua maioria, o que aqui se colige são anotações sobre a Grécia Antiga redigidas em cadernos, durante a Segunda Guerra Mundial, por uma mulher judia que viveu a Guerra na primeira pessoa: para além da fuga para a América, em 1942, fugindo ao extermínio nazi, à data da sua morte, em 1943, a pacifista Simone Weil – que combatera junto dos republicanos, sem empunhar armas, na Guerra Civil de Espanha – integrava o gabinete da Resistência Francesa, em Londres. É justamente neste volume que se encontra uma das maiores obras-primas alguma vez escritas sobre a Ilíada de Homero (o ensaio A Ilíada ou o poema da força), texto que reflecte precisamente sobre o lugar da guerra e da força no poema e na vida. Por todas estas razões, será fácil adivinhar a única pergunta que há a fazer: Será que estas coisas já não nos dizem nada?
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