Images de l'homme devant la mort

Histoire de la vie privee, tome 5 - de la premiere guerre mondiale a nos jours

Les Jeux A La Renaissance

Histoire des populations françaises et de leurs attitudes devant la vie depuis le XVIIIe siècle

Philippe Ariès (1914-1984) préparait longtemps ses livres avant leur publication. Une fois parus, il les prolongeait, longtemps habité par les thèmes qu'il travaillait, par les questions qu'ils posaient à l'historien et au citoyen. Il fouillait la mémoire, dégageait les racines, situait les sentiments involontaires, les habitudes inexprimées, les conduites secrètes ; après une exploration soucieuse des regards autres que le sien, il proposait une explication de nos conduites présentes, de leurs continuités, de leurs ressemblances, de leurs ruptures.Du choix de textes présenté ici ont été écartés ceux qui répétaient l'œuvre accomplie, ou qui étaient rendus caducs par elle. On trouvera dix-neuf essais qui s'échelonnent depuis la publication des Traditions sociales dans les pays de France, paru en 1943, jusqu'à un texte posthume de 1983 consacré à nos attitudes devant les handicapés.On trouvera en fin de volume une bibliographie générale de l'œuvre de Philippe Ariès.

Essais de mémoire, 1943 1983

An analysis of shifting attitudes towards death in Western civilization from the middle ages to the present day.
Based on lectures given for members of the faculty, students and guests of the History Department of Johns Hopkins University at Baltimore, Maryland, these four essays are the result of extensive research into the history of changing attitudes to death and the effects which western industrialization, and especially the culture of the United States, has had on these social changes. Philippe Ariès, a social historian whose earlier book Centuries of Childhood won great acclaim, has published in France and in the United States a number of scholarly essays dealing with death.

Essais sur l'histoire de la mort en Occident: Du Moyen Âge à nos jours

Essais de memoire (1943-1983)

Histoire de la vie privée Tome 4 ; de la révolution à la grande guerre

Philippe Ariès (1914-1984) produziu os oito ensaios que compõem esta obra entre 1946 e 1951, sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. No livro, ele reflete sobre a História a partir de experiências pessoais, autobiográficas, e analisa as diversas concepções da História então existentes – conservadoras, marxistas, científicas e existenciais. Os textos evidenciam a influência das ideias inovadoras constantes nos Annales, às quais Ariès foi um dos primeiros intelectuais a aderir. Mas também comprovam a originalidade do próprio autor, que propõe uma maneira singular de construir a História: ele parte da própria experiência e leva em conta a perspectiva do tempo presente. Por tais características, Ariès foi repudiado tanto pelos adeptos das escolas conservadoras quanto das escolas marxistas e ignorado pelos grandes editores. No primeiro ensaio, Ariès recorre a suas memórias de infância e adolescência vividas em uma família monarquista para refletir sobre como ele próprio percebe a História. Nos ensaios seguintes examina o modo como a História é avaliada por sua família, pelo meio universitário, pelos historiadores da Action françaisee pelos autores dos Annales. Em dois capítulos distintos,que prenunciam o que viria a ser a história da História, ele analisaa abordagem da História predominante na Idade Média e no período clássico. Das visões ideológicas da História Ariès faz uma análise tão implacável quanto coerente com sua própria concepção. Ele compara o materialismo histórico com o que chama “o historicismo conservador”, cuja matriz é a “escola capetiana do século 20”. E mostra que, com pontos de partida antagônicos – a nostalgia do passado de um lado e a esperança de uma ruptura radical de outro – as duas correntes confluem em seus princípios fundamentais. Ambas anulam as histórias das comunidades particulares, tornando-as uma história coletiva, a do Estado nacional ou a da humanidade inteira. Ambas pretendem estabelecer leis que regulem as repetições de situações idênticas. Ambas dissolvem as singularidades das existências concretas, seja na abstração das instituições, seja no anonimato das classes: “Aproximar assim Marx e Bainville, para criticá-los, era audacioso e, em todo caso, repudiava a filosofia da história proclamada por aqueles de quem Ariès estava familiar, afetiva e politicamente mais próximo”, escreve no prefácio Roger Chartier.

Images de l'homme devant la mort

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